A Ama de Cabo Verde: pequeno filme das lutas gigantescas da infância
Uma miúda e o que lhe pertence, a solidão e a sua ama. Uma luta decisiva na primeira obra a solo da francesa Marie Amachoukeli.
Um "pequeno filme", este que abriu a Semana da Crítica do Festival de Cannes 2023, A Ama de Cabo Verde é a primeira obra a solo da francesa Marie Amachoukeli. Conhecíamo-la como integrante de um trio (os outros dois cineastas eram Claire Burger e Samuel Theis) que foi responsável por Party Girl (2014). Parecia obra de equilibristas, essa: deslizava sobre a vertigem que a ficção pode sentir pela realidade e que o real pode experimentar pelo romanesco, mas a exposição íntima e o sentimentalismo eram rigorosamente vigiados — Party Girl recebeu a prestigiada Câmara de Ouro de Cannes nesse ano de 2014, prémio para a melhor primeira obra.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.