Uma França cantada, entre o luto, a liberdade e as ruínas, desemboca em Almada

No Festival de Almada, três espectáculos franceses juntam teatro e música. São de Jeanne Desoubeaux, Samuel Achache e Olivier Py (ou Miss Knife).

Foto
Ou je vais la nuit, em Almada na Escola D. António da Costa (Palco Grande) na quinta, dia 18, às 22h Thierry Laporte
Ouça este artigo
00:00
14:39

“Boa noite e bem-vindos”, recebem-nos os músicos em palco. E avançam para canções pop, daquelas que toda a gente conhece, Retiens la nuit, de Johnny Hallyday, ou Can’t take my eyes off you, o orelhudo tema de Frankie Valli que Gloria Gaynor tornou um sucesso planetário, cantada de Istambul a Lisboa, de Los Angeles a Paris. Canções indicadas para, como é o caso, animar um casamento e levar os casais já levemente alcoolizados para a pista de dança, e assim estabelecer um ambiente propício a emoções exacerbadas, lágrimas fáceis e crença eterna no amor entre duas pessoas – o habitual em bodas antes de os excessos típicos começarem a boicotar o romantismo.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar