Depois de ceder aos professores, Montenegro resiste a polícias e médicos

O Governo irá voltar a reunir-se com os sindicatos de médicos e polícias, mas mostra resistência em corresponder às reivindicações daqueles sectores. Na negociação com professores houve acordo célere.

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Luís Montenegro esteve no encerramento das jornadas parlamentares do partido dedicadas à preparação do debate do Estado da Nação RODRIGO ANTUNES / LUSA
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Tendo vencido as legislativas após uma campanha eleitoral em que prometeu acordos que respondessem às reivindicações de várias carreiras da função pública logo nos primeiros três meses de governação, Luís Montenegro assinalou a data, ainda sem acordos à vista e com outra garantia, menos bem recebida: "O Governo não vai colocar nem mais um cêntimo" no acordo que ainda está a ser negociado com os sindicatos das forças de segurança. Na véspera da reunião com os sindicatos dos médicos desta quarta-feira em que o executivo não deu sinais de aceder às exigências da classe, o primeiro-ministro traça uma linha vermelha também para as negociações com polícias, isto depois de ter chegado a acordo com os professores correspondendo às suas reivindicações.

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