Na imprensa internacional, Diogo Costa é o herói de um jogo de drama e lágrimas
Guarda-redes português defendeu os três penáltis marcados pela Eslovénia.
Herói, herói, herói. Assim se escreve sobre Diogo Costa na imprensa internacional. Depois de um jogo sofrido frente à Eslovénia e com uma boa dose de drama, Portugal agradece ao guardião das redes na passagem aos quartos-de-final do Euro 2024, em que a selecção nacional encontrará a França.
"Diogo Costa será o herói, depois de três defesas gloriosas nos penáltis, mas, digam o que disserem de Ronaldo, tiro-lhe o chapéu por ter acertado o remate no final", lê-se no britânico The Guardian. "Depois de ter sido travado pelo brilhantismo de Jan Oblak no prolongamento, foi preciso muita coragem para voltar e marcar."
No espanhol El País, "Diogo Costa vestiu o fato de herói" na noite desta segunda-feira. "O guarda-redes salvou a sua equipa já no final do prolongamento com uma defesa formidável diante de Sesko", depois de uma partida que fez "Portugal sofrer".
Portugal chega aos quartos-de-final deste Europeu graças a um "jogo de drama pessoal épico e de lágrimas para Cristiano Ronaldo", escreve a Marca.
"As duas equipas mimaram-nos em termos de suspense, mas menos a nível de espectáculo. Um empate a zero nos oitavos-de-final do Euro é, inevitavelmente, um pouco frustrante", diz a análise do francês Le Monde, que não esconde alguma desilusão.
Sem surpresa, tanto o Le Monde como o L'Équipe destacam Diogo Costa como homem do jogo, apesar de elogiarem também a prestação do guarda-redes esloveno do Atlético de Madrid.
De Itália, La Gazzetta dello Sport viu os portugueses em apuros para derrotar um adversário que se ergueu como uma "muralha intransponível, graças a um super Jan Oblak". "Das lágrimas aos sorrisos. De um pesadelo que não parecia real à euforia."
"Como era de esperar, a Eslovénia dificultou a vida a Portugal com a sua solidariedade constante e o seu eixo defensivo impenetrável", lê-se no desportivo francês L'Équipe. Sobre Ronaldo, as "lágrimas de tristeza substituídas por lágrimas de alegria".
Em Liubliana, o Ekipa enalteceu a luta dos jogadores treinados por Matjaz Kek, "que levaram os favoritos portugueses à marca dos onze metros". "No final, porém, tiveram azar", lamenta o jornal esloveno.
Recuperando um apelo deixado pelo The Guardian: "Que jogo divertido e cheio de drama. Mais, por favor, Euro 2024!"