Quem quer imigração ilegal?

Em vez de resolver os problemas administrativos que impediam a regularização de imigrantes, Luís Montenegro preferiu quebrar a regra de humanidade elementar que sustinha a lei portuguesa.

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Há cem anos, a política de fronteiras abertas (e os resquícios do trabalho escravo, mas isso é uma outra história) alimentou a pujança do império norte-americano em crescimento. Em 1950, entravam nos EUA, vindos do México, 450 mil trabalhadores temporários e 50 mil imigrantes permanentes. Nas décadas seguintes, uma política restritiva limitou as entradas a 20 mil, 25 vezes abaixo das necessidades reais da economia. Com este fim da imigração regular, o esperado aconteceu: disparou a entrada clandestina, indocumentada e precária. Aos imigrantes passou-se a chamar “invasores”; e aos “invasores” passou-se a chamar “criminosos”.

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