Uma resposta ao Alberto Gonçalves
Um jornalista cujo modelo de negócio depende de ser municiado pelo sistema de Justiça é um jornalista que desiste de ser o “quarto poder”.
O Alberto Gonçalves (desculpem o artigo definido, mas não vou fingir que não nos conhecemos) acusa-me no Observador de ser “funcionário” de “uma casta sem escrúpulos”, que “coloca o poder ao serviço dos seus excelsos interesses”. Tudo porque me viu a criticar na televisão a divulgação de uma conversa entre um primeiro-ministro e um dos seus ministros, sem qualquer relevância criminal, apanhada fortuitamente numa escuta telefónica realizada no âmbito de um inquérito sobre factos com os quais aquela conversa não tem relação alguma.
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