Entre duas frentes: a nacional e a popular

Teoricamente, dizem os especialistas, são três ou quatro os cenários possíveis para o futuro político de França. Nenhum é famoso e crescem os receios das suas consequências.

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Nas últimas eleições europeias o terramoto político veio de França. A extrema-direita de Le Pen teve mais do dobro dos votos (31,4%) da aliança centrista de Emmanuel Macron (14,6). A surpresa, porém, não foram os resultados eleitorais, mas a súbita decisão de dissolução da Assembleia Nacional e a convocação de eleições legislativas antecipadas. A jogada política do Presidente é de alto risco. Se tiver sucesso, será considerada de génio político. Mas se falhar, como todas as sondagens apontam, terá sido um harakiri político e arrisca-se a deixar uma pesada herança para a França e para a Europa.

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