Estreia de sonho para a Suíça e para Kwadwo Duah

Os suíços derrotaram os húngaros em jogo do Grupo A do Europeu de futebol

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Kwadwo Duah festeja o seu golo contra a Hungria Carmen Jaspersen / REUTERS
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É impossível começar melhor um Campeonato da Europa de futebol do que com uma vitória. E foi isso que a Suíça fez neste sábado, perante a Hungria, vencendo por 3-1. E é impossível ter uma estreia mais feliz num Europeu do que marcar um golo no triunfo da sua selecção. E foi isso que Kwadwo Duah conseguiu.

Naquela que foi apenas a sua segunda internacionalização pela Suíça, Kwadwo Duah inaugurou o marcador do jogo entre helvéticos e magiares, logo aos 12 minutos, abrindo caminho ao triunfo suíço. Titular de forma surpreendente face ao seu histórico praticamente inexistente na selecção helvética (a primeira internacionalização tinha sido há apenas 11 dias), Duah não demorou a justificar a aposta de Murat Yakin em si.

O avançado do Ludogorets tornou inesquecível a sua estreia na prova e provou que os números que tem conseguido nos clubes por onde tem passado não são obra do acaso. Nascido em Londres, filho de pais ganeses, Duah cresceu na Suíça e começou a dar os primeiros toques na bola nos escalões de formação do Young Boys. Subiu à equipa principal, transferindo-se depois para o Nuremberga, tendo chegado a época passada ao emblema búlgaro, onde é “a estrela da companhia”

Com o seu percurso, Duah poderia ter optado por jogar por Inglaterra, Gana ou Suíça e foi por esta última que se decidiu. E a selecção helvética já tem razões para lhe agradecer.

Apesar do golo “madrugador” de Duah e de um segundo de Aebischer em cima do intervalo, a Suíça não teve uma vitória fácil perante a Hungria, que chegava a este Europeu com um currículo que impressionava.

Cinco vitórias, três empates e nenhuma derrota em oito jogos na fase de apuramento, 16 golos marcados na fase de qualificação (uma média de dois golos por jogo) era uma folha de serviço e tanto. Mas, neste sábado, contra a Suíça, pouco se viu deste poderio durante o primeiro tempo.

Só nos segundos 45 minutos a Hungria mostrou que é capaz de mais e melhor. Mas o golo de Varga (66’) foi só isso, um golo, insuficiente para evitar a derrota – a primeira em jogos oficiais dos húngaros desde Setembro de 2022, com a Itália - com os suíços a fixarem o resultado final em cima do minuto 90, quando Embolo recebeu uma bola do guarda-redes adversário e finalizou na cara de Gulacsi.

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