Fanny Ardant, o “Festival de Estúpidas” e mais um episódio do #MeToo francês

Actriz de 75 anos é a mais recente voz da contracorrente anti-assédio no cinema francês, queixando-se de totalitarismo e defendendo Polanski e Depardieu. Alegadas vítimas “desiludidas”.

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Fanny Ardant em 2010 numa conferência de imprensa no Conselho da Europa Vincent Kessler/Reuters
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A actriz francesa Fanny Ardant tornou-se a mais recente voz da oposição ao #MeToo ao dizer que “esta sociedade aceita silenciosamente este movimento — #MeToo — porque tem medo”, equiparando-o ao “McCarthyismo” numa entrevista à revista conservadora Causeur. A capa da publicação francesa coloca a emblemática actriz a fazer a defesa da “honra de Roman Polanski” e ataca simultaneamente o Festival de Cannes e o #MeToo do cinema francês subintitulando-o como “Festival de Connes”, ou “Festival de Estúpidas”. Algumas das denunciantes de violência sexual na indústria francesa já manifestaram a sua “desilusão” com Ardant.

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