A colectividade mais antiga de Lisboa ainda marcha: “O coração não se cansa!”
Está a chegar a noite em que as marchas dos bairros de Lisboa descem a Avenida da Liberdade. Entre elas, está uma organizada pela colectividade mais antiga da cidade, em Alcântara. Como é ela?
A noite já vai longa, mas os marchantes continuam empenhados como se tivessem acabado de chegar ao ensaio. “Pisa, pisa, cinco, seis, sete e vai: pisa e ajoelha”, comanda o ensaiador Vitor Kpez (nome artístico) de microfone na mão. No Pavilhão Desportivo da Ajuda, entre balizas e cestos de basquetebol, os elementos da marcha de Alcântara treinam a coreografia que apresentarão na Avenida da Liberdade esta quarta-feira à noite. “Não precisam de ir com tanta pressa”, recomenda Kpez. Os marchantes ouvem-no atentos, fazem perguntas e dão recomendações também. Entre eles, vão-se rindo, trocando impressões e brincando.
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