A colectividade mais antiga de Lisboa ainda marcha: “O coração não se cansa!”

Está a chegar a noite em que as marchas dos bairros de Lisboa descem a Avenida da Liberdade. Entre elas, está uma organizada pela colectividade mais antiga da cidade, em Alcântara. Como é ela?

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Cerca de 70 pessoas estão envolvidas na marcha de Alcântara Nuno Ferreira Santos
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Marchantes dizem que os ensaios são intensos, mas que o amor ao bairro compensa Nuno Ferreira Santos
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Muitos dos marchantes vivem em Alcântara ou têm as suas raízes no bairro Nuno Ferreira Santos
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Muitos marchantes são jovens que têm amor pelo bairro onde vivem ou têm família Nuno Ferreira Santos
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A alegria é um dos ingredientes da marcha, dizem os participantes Nuno Ferreira Santos
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Ensaios começaram em Março Nuno Ferreira Santos
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Ensaios decorrem no Pavilhão Desportivo da Ajuda Nuno Ferreira Santos
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São à volta de 50 os marchantes Nuno Ferreira Santos
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Sociedade Filarmónica Alunos Esperança organiza a marcha desde 1932 Nuno Ferreira Santos
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Sociedade Filarmónica Alunos Esperança foi criada em 1850 e é a mais antiga em funcionamento na cidade de Lisboa Nuno Ferreira Santos
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Este ano, mudaram os ensaiadores da marcha Nuno Ferreira Santos
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A ensaiadora Mafalda Matos com o padrinho da marcha, Pedro Granger Nuno Ferreira Santos
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Marchantes dizem que aprenderam muito com os novos ensaiadores Nuno Ferreira Santos
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O ensaiador Vitor Kpez a dar instruções aos marchantes Nuno Ferreira Santos
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Ensaios são vividos com muita alegria Nuno Ferreira Santos
São Patrício
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Ensaiadores dão muitas dicas, mas também recebem sugestões Nuno Ferreira Santos
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Tema deste ano são os pintores de rua de Lisboa Nuno Ferreira Santos
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Muitos jovens querem participar na marcha Nuno Ferreira Santos
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Marchantes dizem que este ano se superaram ao aprender novos passos de dança Nuno Ferreira Santos
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Marchantes cantam, dançam e divertem-se muito entre si Nuno Ferreira Santos
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A mascote da marcha, Leandro Ramos Nuno Ferreira Santos
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Renato Godinho, o cenógrafo, brincou com o tema: os pintores de rua de Lisboa Nuno Ferreira Santos
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Arcos têm uma ventoinha holográfica Nuno Ferreira Santos
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Francisco Ferreira, o coordenador da marcha, sempre a certificar-se que tudo corre bem Nuno Ferreira Santos
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Ensaios decorrem desde Abril no Pavilhão Desportivo da Ajuda Nuno Ferreira Santos
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A noite já vai longa, mas os marchantes continuam empenhados como se tivessem acabado de chegar ao ensaio. “Pisa, pisa, cinco, seis, sete e vai: pisa e ajoelha”, comanda o ensaiador Vitor Kpez (nome artístico) de microfone na mão. No Pavilhão Desportivo da Ajuda, entre balizas e cestos de basquetebol, os elementos da marcha de Alcântara treinam a coreografia que apresentarão na Avenida da Liberdade esta quarta-feira à noite. “Não precisam de ir com tanta pressa”, recomenda Kpez. Os marchantes ouvem-no atentos, fazem perguntas e dão recomendações também. Entre eles, vão-se rindo, trocando impressões e brincando.

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