Belcanto de Avillez é o 31.º melhor restaurante do mundo, o espanhol Disfrutar o primeiro

O restaurante lisboeta mantém-se como o único restaurante português na lista dos 50 melhores, bem como na segunda metade da lista, do 51.º ao 100.º.

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José Avillez na Gala do Guia Michelin, em Lisboa, na edição de 2019 Miguel Manso/Arquivo
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O restaurante espanhol Disfrutar, em Barcelona, conquistou o primeiro lugar na lista dos “50 melhores restaurantes do mundo”, com o português Belcanto a descer da 25.ª para a 31.ª posição, anunciou a organização.

Na 22.ª edição destes prémios, apresentada na quarta-feira em Los Angeles, o espanhol Asador Etxebarri (Atxondo – País Basco) alcançou o segundo lugar, depois de ter ficado em quarto no ano passado.

No ano passado, o Belcanto (Lisboa), do português José Avillez, subiu 21 posições, para o 25.º lugar da lista dos 50 melhores do mundo. Também distinguido com duas estrelas Michelin (“cozinha excelente, vale a pena o desvio”), tinha sido classificado em 46.º lugar na edição de 2022. Entrou para a lista dos primeiros 50 em 2019, para o 42.º lugar, posição que manteve em 2021 (em 2020 a lista não foi divulgada, devido à pandemia de covid-19).

O restaurante lisboeta mantém-se como o único restaurante português na lista dos 50 melhores, bem como na segunda metade da lista, do 51.º ao 100.º.

O terceiro lugar foi para o restaurante parisiense Table by Bruno Verjus, que um ano antes tinha alcançado o número 10 da lista, e o quarto lugar foi para o espanhol Diverxo, que desceu uma posição em relação ao ano anterior.

O Maido, do Peru, subiu um lugar para o 5.º lugar, seguido do Atómix, de Nova Iorque, no 6.º lugar, que também recebeu o prémio de melhor restaurante da América do Norte, e do Quintonil, do México, no 7.º lugar, que subiu dois lugares nesta edição.

O restaurante Alchemist, de Copenhaga, desceu para o 8.º lugar, depois de ter alcançado o 5.º lugar em 2023, e o Gaggan, também considerado o melhor restaurante da Ásia, deu um grande salto do 17.º para o 9.º lugar.

Outro dos restaurantes espanhóis que mantiveram o lugar na lista foi Quique Dacosta, que subiu do 20.º para o 14.º lugar nesta edição, enquanto o Elkano voltou a descer este ano do 22.º para o 28.º lugar.

O Peru também manteve a presença na lista com o Mayta, que passou do 47.º para o 41.º lugar, enquanto os brasileiros Oteque e A Casa do Porco ficaram em 37.º e 27.º lugar, respectivamente.

O mexicano Rosetta saltou do 49.º para o 34.º lugar, e o Pujol, também da Cidade do México, desceu 20 lugares, do 13.º para o 33.º.

No ano passado, o restaurante peruano Central alcançou o reconhecimento máximo e, nesta edição, saiu do ranking para se juntar ao hall da fama Melhor dos Melhores, que junta antigos número 1 e também inclui os espanhóis El Bulli e El Celler de Can Roca.

Criada em 2002 pela revista britânica Restaurant, a escolha dos melhores restaurantes do mundo conta com os contributos de 1080 especialistas em gastronomia, e procura “revelar alguns dos melhores destinos para experiências culinárias únicas, além de ser um barómetro para tendências gastronómicas globais”, de acordo com os promotores.