Manga d’Terra: as mulheres do bairro

Este é um filme que flutua, como a câmara do realizador Basil da Cunha quando segue Eliana Rosa.

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A história de Rosinha (Eliana Rosa), rapariga cabo-verdiana recém-chegada à Reboleira, a tentar ajustar-se e a procurar um futuro como cantora
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,O assassinato de um jornalista
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Manga d'Terra mantém e solidifica o princípio geral dos filmes de Basil da Cunha: filmar um espaço, aquele bairro da Reboleira que é o cenário de todos os seus filmes, um espaço acossado de várias formas. E agora, até pela iminência da demolição, a conferir-lhe uma dignidade que ultrapassa todas as medidas políticas ou sociológicas para se tornar uma questão de cinema e de olhar de cinema. O que Manga d'Terra traz de novo, ou que talvez não estivesse desta forma nos filmes anteriores, é uma abertura a um romantismo sonhador, capaz de planar, de se elevar, sobre a “realidade”. Um romantismo que é soprado pela importância que a música tem no filme, e muito especialmente as canções de Eliana Rosa, uma série de números musicais que são registados no momento, em som directo, sem artifícios de pós-produção.

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