Machados de guerra contra a memória democrática
Quem grita que é preciso “orgulharmo-nos de toda a nossa história!” quer, antes de mais, impedir a discussão do que compõe o “tudo” na nossa história.
25 de Abril, 25 de Novembro, reconhecimento dos crimes do colonialismo. Regressámos em pleno à batalha da memória. Era fácil antecipar que, regressada ao poder, mais os 50 deputados neofascistas, a direita sentisse novo alento para o abuso descarado da história. Nos 50 anos da Revolução, com as ruas e avenidas cheias do mais popular e participado 25 de Abril em décadas, as direitas querem desenterrar os machados de guerra.
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