Um desfile inteiro e limpo

A História do 25 de Abril vai sendo objeto de tentativas pouco saudáveis de captura, apropriação e resgate por quadrantes opostos da sociedade portuguesa.

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Não há, nunca haverá, a propósito de coisa nenhuma, uma História única, definitiva ou incontroversa. A História é sempre uma síntese imperfeita e redutora de uma realidade polifacetada, complexa, plena de ambiguidades, que nunca verdadeiramente se deixa enclausurar e capturar na estreiteza de uma particular conceção. A História é sempre, por mais seriedade intelectual que reconheçamos aos que se fazem seus intérpretes, marcada por subjetividades, mundivisões, mágoas, alegrias e preconceitos. Há ênfases, há omissões, há esquecimentos, há sublinhados, há, nos casos mais extremos, falsificações descaradas.

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