Da pandemia para Bruxelas, Marta Temido não apaga do futuro um destino autárquico
À líder da lista do PS é reconhecida uma grande capacidade de trabalho, que ficou provada na pandemia. O bilhete do dia 9 de Junho poderá ter no verso, em 2029, o regresso para disputar Lisboa.
Olhando para as sondagens que foram saindo desde o início da pandemia, dir-se-ia que Marta Temido podia ser o que quisesse. No Verão de 2020, quando o país estava em confinamento e os hospitais nem sequer tinham equipamento básico de ventilação para todos os internados, os barómetros davam a ministra da Saúde como o membro do Governo mais popular (depois da saída de Mário Centeno). E, no final desse ano, quando as estatísticas de casos de covid-19 e de mortes batiam recordes e as ambulâncias faziam fila à porta dos hospitais, Marta Temido era apontada, ao mesmo tempo, como a melhor do executivo por quase um quinto dos inquiridos e como a pior por outro quinto, de acordo com o barómetro mensal da Intercampus.
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