Prémio Mies van der Rohe para Pavilhão do campus da Universidade Técnica de Brunsvique

A Biblioteca Gabriel García Márquez, em Barcelona, venceu na categoria Arquitectura Emergente.

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Pavilhão do campus da Universidade Técnica de Brunsvique, na Alemanha, da autoria dos arquitectos Gustav Düsing e Max Hacke Iwan Baan
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Pavilhão do campus da Universidade Técnica de Brunsvique, na Alemanha, da autoria dos arquitectos Gustav Düsing e Max Hacke lemmart
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Pavilhão do campus da Universidade Técnica de Brunsvique, na Alemanha, da autoria dos arquitectos Gustav Düsing e Max Hacke Iwan Baan
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Pavilhão do campus da Universidade Técnica de Brunsvique, na Alemanha, da autoria dos arquitectos Gustav Düsing e Max Hacke lemmart
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Biblioteca Gabriel García Márquez, em Barcelona, do atelier SUMA, de Elena Orte e Guillermo Sevillano. JESUS GRANADA
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Biblioteca Gabriel García Márquez, em Barcelona, do atelier SUMA, de Elena Orte e Guillermo Sevillano. JESUS GRANADA
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O Pavilhão do campus da Universidade Técnica de Brunsvique​, na Alemanha, da autoria dos arquitectos Gustav Düsing e Max Hacke, é o grande vencedor do Prémio de Arquitectura Mies van der Rohe 2024. "O edifício foi premiado pela sua capacidade de desafiar as limitações e os preconceitos sobre a sustentabilidade, criando um ambiente acolhedor e lúdico para o estudo, a colaboração e a reunião da comunidade através de uma estrutura cuidadosamente pormenorizada", refere o comunicado dos prémios de arquitectura contemporânea da União Europeia e da Fundação Mies van der Rohe.

Na categoria Arquitectura Emergente, a que também concorria a recuperação integrada da praça e do posto do turismo do Piódão, aldeia do concelho de Arganil, projecto dos arquitectos João Branco e Paula del Rio do atelier Branco Del Rio, foi vencedora a Biblioteca Gabriel García Márquez, em Barcelona, do atelier SUMA, fundado por Elena Orte e Guillermo Sevillano.

O júri realçou que a Biblioteca contribuiu "para a transformação do bairro [Sant Martí de Provençals], abrindo-se como um novo espaço público exterior e interior". Com a sua estrutura de madeira, "desdobra-se numa rica sequência de espaços monumentais, mas também domésticos e que acolhem vizinhos e cidadãos, proporcionando-lhes ambientes de conforto ​​para aprendizagem, trabalho em equipa e envolvimento comunitário."

O anúncio foi feito esta quinta-feira, em Bruxelas, pelo director de Cultura, Criatividade e Desporto da Comissão Europeia, Georg Häusler, juntamente com Fréderic Druot, presidente do júri desta edição de 2024. "Depois de seleccionar os cinco finalistas do Prémio de Arquitectura, o júri procedeu a uma longa deliberação para escolher a obra vencedora", refere o comunicado, acrescentando que o debate foi aceso e com posições divergentes.

Por sua vez, a comissária responsável pela Inovação, Investigação, Cultura, Educação e Juventude, Iliana Ivanova, realçou que as obras vencedoras “reflectem os princípios da Nova Bauhaus Europeia, trazendo a transição ecológica para a vida quotidiana e para os espaços habitacionais das pessoas.”

Os dois projectos agora premiados foram escolhidos de um grupo inicial de 362 obras nomeadas. O júri considerou ainda que a dupla de arquitectos alemães partiu para o projecto deste pavilhão no campus da universidade, uma encomenda da Universidade Técnica de Brunsvique​​, com “uma ideia arquitectónica clara, que reformulou e levou ao limite”. Muito mais do que um edifício, vêem no projecto vencedor “um sistema versátil que combina inovações tecnológicas com um princípio flexível e reutilizável.”Gustav Düsing e Max Hacke fundaram o seu atelier em 2015 e ganharam o concurso para a construção deste pavilhão em 2017.

Inaugurada em 2022, a Biblioteca Gabriel García Márquez, em Barcelona, é um caso de sucesso entre os habitantes dos bairros de San Martí, La Verneda e La Pau. "Com extrema atenção aos detalhes, os autores do projecto arquitectónico examinaram e promoveram minuciosamente o programa da biblioteca", considerou ainda o júri do Mies van der Rohe Emergente. No ano passado, esta biblioteca catalã já tinha recebido o prémio de melhor Biblioteca Pública 2023 atribuído pela Federação Internacional de Associações e Instituições Bibliotecárias (IFLA, na sigla inglesa). Elena Orte e Guillermo Sevillano fundaram o atelier SUMA Arquitectura em 2005, tendo vencido em 2015 o concurso promovido pela autarquia para a construção da biblioteca.

A cerimónia de entrega dos prémios está marcada para o dia 14 de Maio, no Pavilhão Mies van der Rohe, em Barcelona. Durante esse dia, além de uma exposição que mostrará todas as obras nomeadas para esta edição, haverá palestras e debates com os arquitectos das obras vencedoras e finalistas.

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