Rebel Wilson diz ter sido convidada por membro da família real para festa com orgia

No novo livro de memórias, a actriz australiana recorda uma festa temática de 2014, que se terá transformado numa orgia. Entre os convidados, estava o “15.º ou 20.º na linha de sucessão”.

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Rebel Wilson acaba de lançar um livro de memórias Reuters/YARA NARDI
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A actriz Rebel Wilson diz ter sido convidada por um membro da família real britânica para uma festa com drogas e uma orgia. A revelação foi feita no novo livro de memórias, Rebel Rising (ainda sem tradução em português) e recua até 2014, quando foi abordada pelo “15.º ou 20.º na linha de sucessão ao trono britânico”.

“Recebi um convite de última hora para uma festa de um multimilionário da tecnologia. Disseram ao meu amigo: ‘Precisamos de mais raparigas’”, escreve a actriz australiana. A festa temática terá acontecido num rancho nos arredores de Los Angeles e todos os convidados deviam vestir-se como se estivessem na Idade Média. Rebel Wilson conta que usou “um vestido de donzela com um chapéu em cone”.

A descrição continua: “Foi uma loucura. Os homens faziam justas [lutas medievais] a cavalo num campo, as raparigas vestidas de sereias estavam na piscina... A propriedade era enorme e, como era bastante longe, tinham sido atribuídos quartos às pessoas para passarem lá a noite.”

Rebel Wilson acabou por não passar a noite e saiu às “2h da manhã”, quando “um rapaz apareceu com uma bandeja do que pareciam ser guloseimas”. Soube depois que se tratavam de drogas, como ecstasy. “Virei-me para o argumentista com quem tinha estado a falar, confusa. Ele disse: 'Oh, é para a orgia... As orgias normalmente começam nestas coisas a esta hora.”

Foi então que percebeu por que motivo eram precisas mais raparigas para a festa: “Não estavam a falar de um rácio rapaz-rapariga como se fosse uma ida à discoteca no 8.º ano. Estavam a falar de uma orgia.” E acrescenta: “Levantei o meu vestido de donzela e sai dali o mais depressa possível.”

Quanto ao suposto membro da família real, Rebel Wilson não revela o nome, nem esclarece se se refere à linha sucessão em 2014 ou em 2024.

De acordo com a linha de sucessão, entre as posições referidas pela artista, poderá ser Peter Philips, a ocupar actualmente o 18.º lugar. A hipótese do filho da princesa Ana pode ser colocada dado ser o único homem naquele lugar da linha de sucessão (à parte do primo, James, Conde de Wessex, com 16 anos). Antes de Peter Philips, os únicos homens são os príncipes Eduardo e André — o duque de Iorque esteve envolvido em escândalos de abusos sexuais, mas ocupa o 8.º lugar na sucessão, longe das hipóteses de Rebel Wilson.

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David Armstrong-Jones com Isabel II e o príncipe Filipe HANNAH MCKAY/REUTERS

Contudo, se falarmos da linha de sucessão de 2014, entre o 15.º e o 20.º lugar, destaca-se David Armstrong-Jones, conde de Snowdon (17.º lugar), filho da princesa Margarida — o seu filho, Charles, estava em 18.º, mas tinha apenas 15 anos.

O sobrinho de Isabel II, agora com 62 anos, esteve envolvido num escândalo em 2007, quando o Palácio de Buckingham foi chantageado de que seria divulgado um vídeo do conde de Snowdon a fazer sexo com outro homem. A suspeita levantada por Rebel Wilson tem alimentado as redes sociais, com apostas a serem feitas e David Armstrong-Jones lidera a lista.

Não é a primeira vez que o livro de memórias de Rebel Wilson faz manchetes. A actriz também acusa Sacha Baron Cohen de assédio durante as filmagens de Irmãos e Espiões, em 2016, dizendo que se sentiu “assustada” quando este lhe pediu para ficar nua numa cena. O actor tem desmentido o episódio, rotulando as acusações de “falsas”.

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