Leonel de Castro fotografou o trauma da Guerra Colonial “de aquém e além-mar”
Até Outubro, no Porto, a exposição Despojos de Guerra, do fotojornalista Leonel de Castro, lança luz sobre as mazelas vitalícias dos soldados “esquecidos” da Guerra Colonial.
Eram muito jovens quando, nas décadas de 1960 e 70, receberam a temível convocatória do Exército Português para combater no Ultramar. Aos 22 anos, Abel Fortuna, natural de Vila Nova de Gaia, já combatia na Guiné-Bissau. Cumpria uma missão quando o rebentamento de uma mina terrestre o deixou sem os dois braços e parcialmente cego. Manuel Lopes de Sousa, de Santa Maria da Feira, tinha 23 anos quando, em Moçambique, o pelotão que integrava sofreu uma emboscada. Ficou paraplégico.
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