O passado de Angola ainda está em Portugal e Délio Jasse quer mostrá-lo

Inaugura-se este sábado uma exposição que nos revisita e ao nosso passado por meio de imagens fotográficas pensadas enquanto objectos. Para ver no Pavilhão Branco das Galerias Municipais de Lisboa.

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As Colónias Vão Ser Países, exposição em Lisboa do artista angolano Délio Jasse. Num conjunto de fotografias tipo passe, o artista fez uma intervenção com folhas de ouro Nuno Ferreira Santos
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As Colónias Vão Ser Países não é a primeira exposição em Lisboa do artista angolano Délio Jasse (Luanda, 1980), mas o visitante – que pode ser português, branco e europeu, mas não só – descobrirá a sua luminosa (e não menos dolorosa) oportunidade. Feita de sons e imagens, com diferentes materiais e técnicas, mostrar-lhe-á objectos onde poderá encontrar um olhar (o seu?): o do europeu sobre o outro africano. Sejamos mais precisos: o olhar do português colonizador – opressor, dominador, paternalista, violento – sobre o colonizado, neste caso, o angolano, representado em homens e mulheres.

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