A invenção da pintura em Cabo Verde fez-se com o fim do colonialismo

O Centro Nacional de Arte, Artesanato e Design é “uma jóia no meio do Atlântico”. As suas origens contam a história de três amigos que estudaram em Lisboa e acabaram por fazer uma revolução plástica.

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A equipa do Centro Nacional de Artesanato em 1980: Luísa Queirós é a primeira da última fila (esquerda); Bela Duarte é a terceira; Manuel Figueira está ao centro. Em baixo, o artesão Marcelino dos Santos é o terceiro a contar da direita Leão Lopes/CNAD
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Duas mulheres e um homem quiseram fazer uma revolução nas artes plásticas em Cabo Verde: Isabel Duarte (1940-2023), Manuel Figueira (1938-2023) e Luísa Queirós (1941-2017) formaram um trio artístico que atravessa quase toda a história de Cabo Verde, país que nasceu independente em 1975. Uma irmandade que sonhou construir uma utopia visual colectiva, nada menos do que isso, e que só se desfez, no ano passado, com a morte dos seus dois últimos membros primeiro Bela Duarte (nome artístico de Isabel Duarte) e, poucos meses depois, Manuel Figueira; Luísa Queirós, a única nascida em Lisboa, já tinha morrido na década anterior.

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