À medida que a Primavera se prepara para a apoteose nos campos, num auge de cores, aromas e sons, a Parques de Sintra propõe quatro novas actividades para partir à descoberta da natureza nesta estação do ano. Este mês, há programas dedicados às aves, borboletas, cogumelos e visita guiada ao Jardim Botânico de Queluz.
A primeira actividade está agendada para o próximo domingo, dia 14, às 10h, com uma proposta para descobrir “as borboletas diurnas” na “zona renaturalizada” da Tapada de D. Fernando II, junto ao Convento dos Capuchos, com o biólogo Francisco Aguillar. Entre “muitas outras curiosidades”, os participantes poderão ficar a conhecer “o papel fundamental que têm como polinizadoras, como se alimentam e como se reproduzem”, anuncia a empresa municipal em comunicado.
Já no dia 18, quinta-feira, é realizada uma visita guiada dedicada à “organização dos canteiros do Jardim Botânico de Queluz”, às 14h30, integrada na programação do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios. “Reunindo espécies botânicas raras, exóticas e desconhecidas à época, como o ananás, no século XVIII, este jardim funcionava como gabinete de curiosidades e pretendia alcançar a síntese entre arte e natureza”, descreve a nota de imprensa.
Se preferir iniciar-se na “identificação dos sons das aves”, esta actividade está programada para dia 21, domingo, às 9h30, no Parque de Monserrate, “um jardim que regista a presença de cerca de 40 espécies deste grupo de animais”, “com recurso a uma app” e apoio no terreno de Paulo Marques, biólogo e curador convidado do Arquivo de Sons Naturais do Museu Nacional de História Natural e Ciência de Lisboa.
Para a manhã do dia 27, sábado, a proposta da Parques de Sintra passa por partir à descoberta dos “cogumelos e outros fungos do Parque da Pena”, com João Luís Baptista-Ferreira, micólogo e professor jubilado de Micologia na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Já de tarde, às 15h, a visita de Hans Christian Andersen a este jardim, em 1866, na companhia de D. Fernando II, inspira o passeio “A Primavera no Parque da Pena” ao longo dos “mesmos caminhos”.
Tirando partido “da memória histórica dos monumentos e dos ambientes diferentes que o património natural proporciona no decorrer das estações”, a Parques de Sintra tem procurado diversificar a programação e gerar “novos motivos de interesse” para que estes se tornem “espaços vivos”, “em permanente actualização e reinvenção”, sempre com “algo novo para fazer e conhecer”, acrescenta o comunicado. Informação completa sobre a programação e aquisição de bilhetes no site da Parques de Sintra.