Com as artes em tumulto em França e no Reino Unido, o que esperar de uma cultura AD?

Enquanto os portugueses esperam pelo programa cultural do novo Governo, em França e no Reino Unido sucedem-se os protestos dos artistas, receosos de que os próximos anos tragam mais cortes.

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O Museu Britânico foi saudado por abandonar o patrocínio da petrolífera BP em plena crise climática (na fotografia), mas arrepiou caminho e conta de novo com os seus milhões FACUNDO ARRIZABALAGA/epa
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Em vésperas da entrega do programa do Governo, e escolhidas a ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, e a secretária de Estado, Maria de Lurdes Craveiro, cujas áreas de especialidade são o património, o sector está agora à espera de saber o que a Aliança Democrática (AD) reserva para as actividades criativas. Isto num momento em que as políticas públicas para a Cultura estão em discussão noutros países europeus, com a classe artística a manifestar-se em França contra os cortes aplicados ao sector por um Ministério da Cultura agora liderado por uma ex-ministra da Justiça do Presidente de direita Nicolas Sarkozy, e o Governo do Partido Conservador a ser muito criticado no Reino Unido pela "pulsão ideológica" que o tem levado a reduzir o financiamento estatal ao longo destes 14 anos que leva no poder.

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