A psicóloga Leen Muylkens ouviu residentes na primeira casa de transição da Bélgica explicar como, para sobreviver na prisão, tinham calado algumas necessidades humanas básicas. “Na prisão, deixas de sonhar, de desejar, de ser vulnerável, de confiar”, disse-lhe, por exemplo, Ilyas. “Na verdade, deixas de criar memórias.”
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