Crises, instabilidade e crispação: as origens da quebra do PS
Tão importante quanto os problemas objectivos é a forma como são percepcionados. A este nível, o que temos vivido não tem paralelo na nossa história recente.
Nas eleições de 2022, o PS obteve 41,37% dos votos – quase tanto quanto a soma dos resultados do PSD, Chega, IL e CDS (42,78%) – e a esquerda, no seu conjunto, mais de metade dos sufrágios. Passados apenas dois anos, a direita conquista a maioria do Parlamento e o PS cai dez pontos percentuais, enquanto os partidos à sua esquerda mantêm o seu peso relativo. Resultados destes não podem ser explicados com base em causas circunstanciais.
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