Sondagem mostra subida da AD após polémicas e descida do Chega na campanha

Barómetro da Intercampus mostra descolagem da Aliança Democrática face ao PS, embora socialistas também subam, mas menos. Só CDU e Chega descem.

Foto
Luís Montenegro embalado por sondagens que dão a vitória à AD Nelson Garrido
Ouça este artigo
00:00
01:55

Exclusivo Gostaria de Ouvir? Assine já

Na véspera do último dia de campanha eleitoral — e horas antes da divulgação de nova sondagem da CESOP para o PÚBLICO, RTP e Antena 1 , um estudo de opinião realizado já em plena campanha eleitoral e após as polémicas que envolveram a AD, como o regresso do tema do aborto ou de uma putativa aliança com o Chega, mostra uma subida das intenções de voto na Aliança Democrática e uma descida do partido de André Ventura.

O barómetro de Março da Intercampus para o Negócios, Correio da Manhã e CMTV aponta para uma vitória da AD com 29,3% (que regista uma subida de cinco pontos percentuais face a Fevereiro), contra 23,3% do PS, que, no entanto, também sobe um ponto desde que começou a campanha eleitoral. O Chega recua cerca de um ponto percentual este mês, de 16,5% para 15,6%, enquanto a IL sobre de 6,6% para 7,8%, garantindo o quarto lugar.

À esquerda, a grande novidade é a subida acentuada do Livre de 2,7% para 4,3%, seguida da subida de meio ponto do PAN para 3,7%, deixando a CDU para trás e em queda para os 2,1%. O Bloco lidera esta divisão, mantendo-se praticamente inalterado nos 5,5%.

Tal como mostram todas as sondagens, os partidos da direita estão em vantagem, mas isso não dá garantias de conseguir governar, uma vez que Luís Montenegro afasta qualquer acordo com o Chega. AD e IL juntas somam 37,1%, enquanto PS e os partidos à sua esquerda somam 35,2%.

O PAN poderá, assim, ser o fiel da balança, pois os seus 3,7% seriam decisivos para dar a maioria a um dos blocos. Inês de Sousa Real tem dito que não fará acordos com a AD, mas se vier a negociar medidas pode fortalecer esse governo para muito perto da maioria absoluta.

Outro dado significativo deste barómetro é a redução de indecisos, de 32% para 23%.

Sugerir correcção
Ler 12 comentários