Na pesca dos indecisos, Pedro Nuno usa o medo do retrocesso como isco
Líder do PS tenta galvanizar campanha com lembrança da troika. Tenta afirmar-se como referência de estabilidade e diálogo, e herdeiro de António Costa mas com obra própria.
Fará dez anos em Maio que a troika saiu de Portugal; Passos Coelho deixou de governar há mais de oito. Mas ambos têm estado bem presentes na concorrida campanha de Pedro Nuno Santos, quase tanto como com António Costa em 2019 e 2022. Depois de ter perdido o argumento do papão do Chega quando Luís Montenegro disse, há meses, que “não é não”, o líder do PS recorreu a outro arquivo, onde dói mais no bolso dos eleitores: ao dos cortes nos salários e pensões do Governo PSD/CDS, para recuperar armas de batalha política. É com essa bala de prata que tenta derrubar um inimigo que tem subido nas sondagens nas últimas semanas, a ponto de aumentar o estado de alerta para alarme nas hostes socialistas.
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