Terá sido Taylor Swift a estrela do Super Bowl? Eis o impacto dos swifties

À medida que as vendas de camisolas aumentam e a audiência cresce, o romance entre Taylor Swift e Travis Kelce trouxe milhões de dólares de valor acrescentado à marca dos Chiefs e da NFL

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Taylor Swift correu a abraçar o namorado, Travis Kelce, no final do jogo Reuters/MIKE BLAKE
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A actriz foi vaiada pelos adeptos dos San Francisco 49ers Reuters/Joe Camporeale
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Taylor Swift apoia os Kansas City Chiefs Reuters/Joe Camporeale
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Taylor Swift e Blake Lively Reuters/Joe Camporeale
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Swift foi acompanhada de Ice Spice e Blake Lively Reuters/Kyle Terada
,Chefes de Kansas City
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Swift foi acompanhada de Ice Spice e Blake Lively Reuters/James Lang
,Super Bowl
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Taylor Swift nas bancadas durante o Super Bowl Reuters/Joe Camporeale
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Taylor Swift tem 34 anos Reuters/Joe Camporeale
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Travis Kelce e Taylor Swift Reuters/CARLOS BARRIA
,Patrick Mahomes
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Taylor Swift no relvado no final do jogo Reuters/Mark J. Rebilas
,Filadélfia Eagles
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Um abraço nos momentos de festejo entre Swift e Kelce Reuters/Mark J. Rebilas
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Taylor Swift é como qualquer outro mortal. A superestrela do pop bebeu, roeu as unhas, enterrou o rosto nas mãos e abraçou os amigos durante o 58.º Super Bowl, em Las Vegas, que foi de pôr os nervos em franja.

No final, abraçou e beijou o namorado, Travis Kelce, do Kansas City Chiefs, num campo coberto de purpurinas, enquanto o mundo digeria uma vitória épica sobre os San Francisco 49ers, revalidando o título de campeões de futebol americano.

Swift foi a protagonista do Super Bowl durante toda a semana, mas no final da vitória por 25-22 no prolongamento, era apenas mais uma fã exausta e em êxtase, tal como tantos outros à sua volta. Por um dia, a cantora partilha o estatuto de superestrela com o quarterback dos Chiefs, Patrick Mahomes, que deu a vitória ao seu clube.

A artista tinha estado em Tóquio, no Japão, no sábado com a mediática digressão The Eras Tour. Quando ocupou o seu lugar no Allegiant Stadium, terminaram as especulações de “vai” ou “não vai” que dominaram as semanas antes do evento futebolístico do ano nos Estados Unidos.

A sua chegada, cerca de duas horas antes do pontapé de saída, provocou um frenesim quase palpável no estádio e as redes sociais encheram-se rapidamente de fotografias e vídeos da cantora.

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Um momento de tensão Joe Camporeale/Reuters
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Taylor Swift Reuters/Joe Camporeale

As câmaras seguiram-na enquanto caminhava pelas entranhas do estádio com as amigas, a actriz Blake Lively e a rapper Ice Spice. Claro, não faltou o casaco vermelho dos Chiefs pousado nos ombros, por cima de um top preto e calças de ganga pretas.

Não há dúvidas de que a agenda de viagens de Swift é extenuante. A artista de Midnights voou do Japão para os Estados Unidos para uma breve paragem antes de embarcar no longo voo para a Austrália para mais sete concertos esgotados. Como tal, confirmar a sua presença podia ser uma conclusão precipitada.

Quando os ecrãs gigantes de televisão mostraram Swift pela primeira vez, uma onda de aplausos percorreu o estádio ainda quase vazio.

Mas enquanto os torcedores do Chiefs, os neutros, os telespectadores e as legiões de swifties ─ como se chamam oficialmente os fãs da cantora ─ de todo o mundo estavam encantados com a presença de Taylor, a esmagadora maioria dos adeptos do San Francisco 49ers no estádio talvez estivesse compreensivelmente menos entusiasmada.

Na primeira parte do jogo, quando as câmaras mostraram Swift nos grandes ecrãs, foi alvo de 49 vaias. Swift não se deixou ficar e pegou rapidamente na sua bebida e bebeu-a toda antes de bater com o copo na mesa à sua frente.

Foi o primeiro de vários momentos de desconfiança e, à medida que a tensão no campo aumentava e o jogo se encaminhava para o prolongamento, Swift mordiscou uma unha, abraçou os amigos e escondeu a cara.

O poder dos swifties

Swift, que no fim-de-semana passado ganhou o Grammy para álbum do ano pela quarta vez, já assistiu a 12 jogos dos Chiefs desde que começou a namorar com Travis Kelce, aumentando as já elevadas audiências da NFL.

Com o seu exército de devotos, os swifties, a jogadora de 34 anos traz o poder de uma superestrela para a NFL e a história de amor Swift-Kelce marca uma colisão entre duas das forças mais poderosas da cultura pop norte-americana.

À medida que as vendas de camisolas aumentam e a audiência cresce, o romance trouxe milhões de dólares de valor acrescentado à marca dos Chiefs e da NFL, de acordo com um estudo efectuado pelo Apex Marketing Group.

“A associação de Taylor Swift com Travis Kelce e as aparições no jogo dos Chiefs geraram um valor de marca equivalente a 331,5 milhões de dólares (cerca de 307 milhões de euros) para os Kansas City Chiefs e para a NFL”, confirmou o presidente da Apex, Eric Smallwood, à Reuters por email.

O comissário da NFL, Roger Goodell, esfregou as mãos de alegria: “Ter o efeito Taylor Swift é positivo. Ela sabe o que é um grande entretenimento e é óptimo tê-la a fazer parte disto. Obviamente que cria um burburinho... outro grupo de jovens fãs que estão interessados e que dizem 'porque é que ela vai a este jogo?’”

E ainda deixou um elogio ao casal: “Eles são ─ tanto o Travis, como a Taylor ─ pessoas maravilhosas e parecem muito felizes.” Feliz é pouco para descrever os enormes sorrisos exibidos pelo casal de ouro da América, após o último capítulo da sua aventura.