A inteligência artificial faz tremer os alicerces da fotografia
Da arte ao jornalismo, a inteligência artificial está a abalar a indústria fotográfica. Como fica a arte fotográfica no meio desta revolução? E o ser humano?
Uma imagem descreve, garante a legenda que a acompanha, o centro de Nova Iorque do final dos anos 1930. Em contraluz vê-se uma pequena multidão a olhar para um cenário aterrador: uma nuvem cinzenta de enormes proporções envolve o caos e destruição aparentemente provocados pelo derretimento de um edifício. “O uso de materiais de construção incompatíveis entre si provocou uma reacção química em vários edifícios de Nova Iorque”, refere o texto que acompanha a imagem a preto e branco criada pelo artista britânico Phil Toledano. A estética remete para a de Berenice Abbott, a fotógrafa que documentou a “Big Apple” no período da Grande Depressão.
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