Cinema Trindade: no caminho do novo público da próxima década
A atravessar um pico de espectadores, conjuntura que marca aliás o sorriso de outros distribuidores e exibidores, Américo Santos apresenta o programa do sétimo aniversário da sala no Porto.
Abre nesta segunda-feira, com O Desprezo, de Jean-Luc Godard (19h30), e encerra a 16, com Vale Abraão, de Manoel de Oliveira (20h30), a programação especial do 7.º aniversário do cinema Trindade, no Porto. Entre uma data e outra, e ao longo de onze dias, exemplares do cinema de, entre outros, Leos Carax (Holy Motors, de 2012, esta segunda-feira, 21h30), Arturo Ripstein (O Castelo da Pureza, de 1973, dia 7, 17h30), Emir Kusturica (Underground, de 1995, dia 8, 21h) ou do brasileiro Luiz Sérgio Person (São Paulo Sociedade Anónima, 1965, dia 8, 17h10, uma sôfrega sinfonia de uma cidade magnete que vampiriza as personagens, a sua condição de classe e a sua índole), mostrarão de forma "clara uma ideia de resgatar os clássicos, de resgatar o cinema da era digital e de o mostrar às novas gerações". Por clássicos, nota Américo Santos, tanto se pretendem abranger os "de gema" como os chamados "clássicos contemporâneos"; a coabitação é autorizada.
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