Limpeza de ficheiros no SNS. Há 300 mil pessoas que já não estão em Portugal

Manuel Pizarro garante que os emigrantes não perdem o médico de família, mas profissionais dos centros de saúde dizem que isso será inevitável e frisam que o principal problema é o dos imigrantes.

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O Ministério da Saúde quer fazer aproximar o total de inscritos no SNS à população residente Nuno Ferreira Santos (arquivo)
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Pelas contas do Ministério da Saúde, há mais de 300 mil pessoas inscritas no Serviço Nacional de Saúde (SNS) que já não vivem em Portugal continental ou que estão indevidamente registadas na base de dados central. Muitas, não se sabe quantas, não frequentam o SNS e podem estar a ocupar vagas nas listas dos médicos nos centros de saúde. E são essas que os serviços centrais estão a expurgar do Registo Nacional de Utentes (RNU) desde o ano passado. O objectivo primordial é aliviar o problema da falta de médicos de família, que se tem vindo a agravar nos últimos anos — em Dezembro, eram mais de 1 milhão e 700 mil os cidadãos nesta situação.

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