Não há PIN que resista
Não se entende a reiterada acusação contra o ministro das Infraestruras e o primeiro-ministro por, supostamente, tentarem desencravar um projeto PIN.
Suponhamos que alguém pretendia trasladar para Portugal os restos mortais de Ramsés II, faraó egípcio. Que aconteceria? A alfândega paralisava o processo por não saber qual a taxa de importação a aplicar; o cemitério onde ficaria a múmia indeferia a pretensão por falta de certidão de óbito, e se o caso chegasse à Procuradoria-Geral da República, não faltaria um pressuroso procurador a acusar os promotores de tentativa de ocultação de cadáver e provável vantagem indevida resultante da publicidade do evento.
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