Casimiro Nunes, procurador co-responsável pela investigação do caso EDP, disse nesta segunda-feira, em tribunal que os factos para constituir Manuel Pinho como arguido, a 3 de Julho de 2017, lhe foram comunicados, pelo menos, verbalmente. O procurador contrariou a tese da defesa que alega que o ex-ministro desconhecia os factos e que por isso o acto de constituição de arguido é nulo. Pinho afirma ainda que foi recebido por uma inspectora da Polícia Judiciária (PJ) e não pelo inspector Afonso Sales, ao qual, alegadamente, o procurador Casimiro Nunes tinha dado instruções sobre os factos que devia comunicar ao ex-governante no momento em que foi constituído arguido.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.