O congresso do PS em frases
O PS está reunido em congresso durante três dias, no Pavilhão 1 da Feira Internacional de Lisboa.
No seu discurso de sexta-feira, no arranque do congresso, António Costa deixou pelo menos duas frases que servirão de mote à campanha do PS. Mas houve outras marcantes, tanto no palco, como à margem do encontro de socialistas. Leia aqui algumas.
António Costa (Primeiro-ministro)
"O diabo não veio por uma razão muito simples: é que o diabo é a direita e os portugueses não devolveram o poder à direita."
"Podem ter-me derrubado mas não me derrotaram. Podem ter derrubado o nosso governo, mas não derrubaram o Partido Socialista."
Stefan Löfven (Presidente do Partido Socialista Europeu)
"O António [Costa] é um líder a que não será fácil suceder, mas tenho confiança de que Pedro Nuno Santos será capaz de continuar este trabalho por mais solidariedade, justiça e sustentabilidade."
"António Costa desempenhou um papel crucial ao colocar novamente os temas sociais na agenda europeia."
Eduardo Cabrita (Ex-ministro da Administração Interna)
"Estamos aqui porque o Presidente da República marcou eleições. É algo que também será avaliado e escrutinado pelos portugueses. O Presidente da República é também avaliado pelos portugueses pela forma como entendeu marcar eleições."
Maria de Belém (Ex-ministra da Saúde)
"Estamos a sentir todos uma insegurança enorme em relação ao funcionamento do SNS [Serviço Nacional de Saúde]. E o SNS é um pilar da nossa democracia."
José Luís Carneiro (Ministro da Administração Interna)
"É muito importante que a unidade que se está agora a viver no congresso tenha depois seguimento na elaboração das listas de candidatura ao parlamento."
Daniel Adrião (Dirigente do PS)
"O PS deve ter também a humildade perante os portugueses de assumir que nem sempre tudo correu bem e que houve acidentes de percurso. Uns motivados por razões externas e outros por razões internas. Uns por razões alheias à sua vontade, outros por responsabilidade própria."
Carlos César (Presidente do PS)
"É hoje amplamente reconhecido que, nas circunstâncias então difundidas, o primeiro-ministro [António Costa] fez o que lhe era institucionalmente requerido, mas o Presidente da República, em resposta, não fez o que politicamente era devido."
"Os portugueses não escolherão no próximo dia 10 de Março aqueles que só se fazem notar à custa dos engenheiros do caos, ou pela grosseria da sua linguagem, ou pelos enredos que encenam no teatro da política — aptidões em que a liderança do PSD não raras vezes suplanta as dos seus companheiros à direita."
Augusto Santos Silva (Presidente do Parlamento)
[O Presidente da República "passou a ser um alvo" dos socialistas?] "Não, nem alvo, nem objecto. O Presidente da República situa-se num plano não partidário, é a instituição, o Presidente de todos nós."
Alexandra Leitão (Coordenadora da moção do secretário-geral do PS)
"O PS para o futuro é um partido de continuidade e de renovação para construir uma social-democracia transformadora."
"Proteger a democracia é como sempre foi um desígnio do PS."
Pedro Nuno Santos (líder do PS)
"[Vamos] ganhar as regionais, as europeias, as autárquicas e as presidenciais, com a certeza de que, nas presidenciais, o PS apoiará um candidato como há muito tempo não o faz."
"Temos problemas nos serviços públicos, na saúde, na escola pública, há dificuldades no acesso à habitação. Nós não escondemos, nem ignoramos, os problemas que ainda persistem em Portugal."
"Testemunhei os constrangimentos, as dificuldades, as resistências que se colocam a quem tem e quer fazer obra. Testemunhei, também, que só erra quem faz ou tenta fazer - ao contrário daqueles que nada fazem e nada tentam. Esses, posso garantir-vos, nunca erram."
"Ao fim de mais de ano e meio sob a liderança de Luís Montenegro, temos o vazio. Um vazio de projecto, vazio de liderança, vazio de visão; é o vazio de credibilidade, vazio de experiência, e, como todos já percebemos, vazio de decisão."