A defesa dos Direitos Humanos é um crime?
Para além de se colar à posição de defesa de Direitos Humanos, que deveria ser consensual, a etiqueta de “esquerdista”, também se adicionam as etiquetas antissemita e pró-terrorista.
Já não sei dizer quando isto aconteceu, mas um dia numa aula tive receio de falar de Direitos Humanos e dos valores da República francesa: Liberdade, Igualdade, Fraternidade. Em França, temos o dever de neutralidade política e religiosa quando ensinamos jovens na escola pública. E, nesse momento, pensei que alguns alunos, pais ou direção pudessem considerar que estava a ser proselitista. Senti o mesmo medo em levar roupa que tenho onde figuram mensagens como “Mulheres contra o fascismo”. E pensei: mas porque é que os Direitos Humanos deixaram de ser uma luta universal?
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