Carta aberta critica “linchamento” de Depardieu, outra denuncia “impunidade” do actor

Profissionais do meio cultural como Charlotte Rampling e Paulo Branco defendem o actor francês, vendo na actual onda de acusações “a morte da arte”. Associação MeTooMedia lamenta “inversão de culpa”.

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Gérard Depardieu em 2010 VICTOR TONELLI/Reuters
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As acusações de violação e agressão sexual que visam Gérard Depardieu atingiram ponto de fervura neste final de 2023, razão que levou o jornal Le Figaro a escolher o veterano actor como acontecimento do ano. A nomeação surge no momento em que rebenta mais uma bolha de tensão em torno do "caso Depardieu". Na noite de segunda-feira, em pleno Dia de Natal, o mesmo diário francês publicou uma carta aberta em defesa do actor e contra o seu "apagamento", assinada por 56 personalidades da cultura, entre as quais Charlotte Rampling, Carla Bruni, Carole Bouquet ou o produtor português Paulo Branco. Entretanto, uma outra missiva, esta publicada pelo Le Monde e dirigida a Emmanuel Macron, acusa o Presidente de, com o seu apoio a Depardieu, “fazer recuar a causa das vítimas de violência doméstica e de violência sexista e sexual”.

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