Joana Craveiro não pode deixar de ver o que viu na Palestina

Depois de uma viagem à Palestina em Maio, a criadora portuguesa começou a trabalhar na “performance em progresso” Desver. Nas últimas semanas, intensificou as apresentações

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Uma das imagens registadas por Joana Craveiro na sua viagem à Palestina, em Maio, e agora mostradas na performance Desver joana craveiro
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Joana Craveiro: “É uma experiência que transforma, não se pode deixar de ver aquilo que se viu” teatro do vestido/henrique antunes
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Uma das imagens registadas por Joana Craveiro na sua viagem à Palestina. A artista viajou com um bloco de notas e uma câmara joana craveiro
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Na primeira apresentação de Desver – Uma Breve Performance sobre Um País Ocupado por Outro, em Julho deste ano, Joana Craveiro resolveu fazer uma espécie de unboxing de uma caixa da qual se tinha despedido há dois meses, antes de deixar a Palestina. Durante a performance no Largo Residências, em Lisboa, abria à frente do público a caixa de onde saíam livros, formas de registo de entrevistas, lenços, especiarias, sabonetes, mapas, tudo materiais inofensivos, mas que poderiam ser confiscados pelas autoridades israelitas devido à sua origem. Na altura, tal como agora, Craveiro chamava a Desver uma “performance em progresso”. Mas talvez não pelas mesmas razões.

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