Peter Handke revisita o passado familiar no Teatro Aberto

Tempestade Ainda, mergulho na história da família do Nobel da Literatura austríaco durante a II Guerra Mundial, estreia-se esta sexta-feira em Lisboa numa encenação de João Lourenço.

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João Pedo Vaz encarna a personagem do Eu Presente, projecção do próprio Peter Handke FILIPE FIGUEIREDO
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No seu discurso de aceitação do Prémio Nobel da Literatura de 2019, o escritor austríaco Peter Handke recordou os momentos na infância em que, quando o tempo o permitia, a sua mãe lhe contava histórias da povoação em que crescera. Uma terra com dois nomes – Stara Vas, em esloveno, Altes Dorf, em alemão , na região da Caríntia. Muitos destes relatos envolviam membros da sua família próxima; alguns eram protagonizados por “um dos seus dois irmãos que tinham, mais tarde, ‘caído no campo da honra’ na II Guerra Mundial”. Tais episódios, reconhecia o autor, viriam a ser decisivos para a sua vida literária.

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