Rui Tavares será cabeça de lista do Livre por Lisboa e Teresa Mota por Braga

A número dois por Lisboa será Isabel Mendes Lopes, deputada municipal na capital.

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Rui Tavares volta a ser o cabeça de lista pela capital LUSA/PAULO NOVAIS
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Rui Tavares, co-porta-voz e deputado único do Livre será novamente o cabeça de lista por Lisboa às eleições legislativas de 10 de Março. Já Teresa Mota, também porta-voz do partido, encabeça a lista por Braga. Os candidatos foram escolhidos nas eleições primárias do partido, cujo resultado final foi divulgado esta terça-feira e nas quais Tavares conseguiu 5335 pontos, um número que mais do que duplica face aos resultados das primárias que antecederam as legislativas de 2022. Também Mota melhorou o resultado, tendo agora 2950 dos pontos. Mas o número de participantes nestas eleições foi maior do em que em 2021.

No círculo de Lisboa, Isabel Mendes Lopes, membro da assembleia do Livre e deputada municipal por Lisboa, mantém-se como a segunda candidata (2855 pontos). Em terceiro lugar, fica Patrícia Robalo, membro do grupo de contacto, isto é, a direcção (2693), em quarto, Tomás Cardoso Pereira, membro da assembleia e chefe de gabinete no Parlamento (2064) e, em quinto, Patrícia Gonçalves, coordenadora da mesa da assembleia do partido (1718).

Rui Tavares é um dos fundadores do Livre e co-porta-voz do partido, tendo sido escolhido como cabeça de lista para a maioria dos actos eleitorais nas eleições primárias que o partido realiza desde 2014. O historiador é também deputado único desde 2022.

Além de co-porta-voz, Teresa Mota faz ainda parte do grupo de coordenação local do núcleo de Braga desde 2020. Enquanto membro do Livre, já foi candidata à Câmara Municipal e à assembleia municipal de Braga nas eleições autárquicas de 2021.

Já Isabel Mendes Lopes é, desde 2021, deputada municipal em Lisboa, trabalha no gabinete parlamentar do Livre desde as legislativas de 2022 e faz parte da assembleia do partido. A lisboeta de 41 anos especializou-se em transportes e mobilidade.

Muitos dos restantes cabeças de lista são dirigentes e repetem-se face às eleições legislativas de 2022. No Porto, o primeiro candidato será Jorge Pinto, membro da assembleia (3289), em Setúbal, Paulo Muacho, do grupo de contacto (3063), em Aveiro, Joana Filipe, também dirigente (2630), nos Açores, José Manuel Azevedo, igualmente do grupo de contacto (2747), em Castelo Branco, João Barata Rodrigues (1904), da assembleia, em Évora, Glória Franco, da comissão de ética e arbitragem (2787), em Faro, Ana Sofia Marcelino, da assembleia (2249), e em Santarém, Pedro Mendonça, membro da assembleia e assessor do partido (2159).

Ao todo, o Livre apresentará 74 candidatos às eleições legislativas, mas houve 120 candidatos às primárias, um número que subiu face às de 2021, que contaram com 84 candidatos. A participação nestas eleições primárias também aumentou face às últimas. Há dois anos, houve uma participação de 40%, já que num total de 998 votantes votaram 394 pessoas. Desta vez, a participação subiu para 49% - num universo de 2132, participaram 1036 pessoas, segundo dados fornecidos pelo partido ao PÚBLICO.

Segue-se, agora, um período de reclamações à comissão eleitoral, que terá depois de tomar uma decisão, podendo ainda ser feito um recurso para o conselho de jurisdição, cuja decisão final será tomada a 18 de Dezembro. No final de Janeiro, o Livre realiza um congresso para aprovar o programa eleitoral.

Depois de ter entrado no Parlamento em 2019, quando elegeu Joacine Katar Moreira, pelo círculo de Lisboa, que passou a deputada não inscrita depois de o partido lhe ter retirado a confiança política, o Livre voltou a eleger apenas um deputado por Lisboa, Rui Tavares, nas legislativas de 2022, com 1,28% dos votos.

Notícia corrigida: Isabel Mendes Lopes faz parte da assembleia do Livre e não do grupo de contacto como se escreveu inicialmente

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