Em seis meses, Grupo Vita identificou 64 menores que foram vítimas de violência sexual na Igreja

Entre as denúncias, 45 foram sinalizadas à Igreja e 16 à PGR e à PJ. Medo e vergonha fizeram com que vítimas demorassem 42 anos a denunciar. Igreja não se compromete com indemnizações.

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Novo relatório confirma que abusos foram maioritariamente cometidos por sacerdotes Manuel Roberto (arquivo)
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Nos primeiros seis meses de actividade, o grupo Vita identificou 64 pessoas que, enquanto menores, foram vítimas de violência sexual no contexto da Igreja. Das situações reportadas a este grupo, criado em Abril pelos bispos portugueses para seguir com o trabalho da comissão independente na identificação de situações de abusos sexuais na Igreja e no acompanhamento das vítimas, 45 casos de abuso foram sinalizados às estruturas eclesiásticas e 16 foram enviados para a Procuradoria-Geral da República (PGR) e para a Polícia Judiciária (PJ). Por agora, a Igreja não se compromete com indemnizações — algumas já pedidas —, nem adianta quantos clérigos foram já suspensos na sequência destas denúncias.

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