Maternidade Alfredo da Costa já está a receber grávidas encaminhadas pelo INEM

A reabertura do atendimento via CODU, ou seja, a grávidas transportadas por ambulâncias que foram antecipadamente enviadas para outras unidades, aconteceu por volta das 9h00 desta terça-feira.

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Maternidade fala num acréscimo de 30% no número de partos face ao ano passado Nelson Garrido (arquivo)
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A Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa, reabriu ao Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) na manhã desta terça-feira, ou seja, já recebe grávidas transportadas por ambulâncias, depois de este mecanismo de funcionamento ter estado encerrado na segunda-feira. A informação foi confirmada ao PÚBLICO em resposta escrita pelo gabinete de comunicação do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central (CHULC, estabelecimento onde se integra a maternidade).

A reabertura do atendimento via CODU, ou seja, a grávidas transportadas por ambulâncias que foram antecipadamente enviadas para outras unidades, ocorreu por volta das 9h00 desta terça-feira, de acordo com a informação da mesma fonte hospitalar.

A Maternidade Alfredo da Costa confirmou, na segunda-feira, que "há um acréscimo de 30% no número de partos face ao ano passado". Na resposta enviada na segunda-feira ao PÚBLICO, o CHULC explicava que "faz gestão de fluxos, pedindo ao CODU que desvie as ambulâncias quando não há vagas (salas de parto disponíveis)". Ou seja, "mal existam condições, o atendimento via CODU é retomado normalmente", situação que se verificou nesta manhã.

Quanto às grávidas que se deslocaram pelos seus próprios meios, foi garantido o seu atendimento nas urgências, "havendo sempre solução para os casos emergentes", segundo afirmaram os responsáveis hospitalares.

O "período crítico" vivido pelo SNS, como a própria Direcção Executiva do SNS (DE-SNS) caracteriza, tem exigido um planeamento semanal da rede dos serviços de urgência. O plano para a semana que agora se inicia indica que as especialidades com mais constrangimentos nas urgências são cirurgia geral, pediatria, ortopedia e ginecologia e obstetrícia.

Na região de Lisboa e Vale do Tejo, o serviço de urgência de ginecologia e obstetrícia do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) estará encerrado até domingo. Em resposta escrita enviada ao PÚBLICO, o estabelecimento hospitalar confirma que "existiu a necessidade de encerrar o serviço de urgência de forma programada" no sábado, das 8h00 às 20h00, mantendo o funcionamento durante o restante período de abertura", ou seja, até este domingo, o que foi comunicado atempadamente à DE-SNS e ao CODU do INEM.

O serviço de urgência desta especialidade também encerrou na noite desta segunda para terça-feira no Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa, situação que se repete nos turnos diurno e nocturno de domingo.

Além destes estabelecimentos hospitalares, no que respeita aos serviços de urgência de ginecologia e obstetrícia, também a Unidade Hospitalar do Barreiro vai estar encerrada durante toda a semana. Os constrangimentos serão também sentidos no Hospital de Braga (quarta e quinta), nas unidades hospitalares de Aveiro (no domingo), Leiria e Caldas da Rainha (ambas a partir de quinta-feira), no hospital de Loures (a partir da noite de quinta-feira), na Unidade Hospitalar de Abrantes (sábado), no Hospital Garcia de Orta (a partir da noite de sábado) e no Centro Hospitalar Universitário do Algarve – Faro (nas noites de quinta e sexta-feira).

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