Sondagem: direita sem Chega vale o mesmo que toda a esquerda

Sondagem da Católica mostra o peso dos dois blocos.

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André Ventura, líder do Chega Daniel Rocha
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Os partidos de direita todos juntos, sem o Chega, valem tanto como os partidos de esquerda, incluindo o PAN. É o que revela a sondagem de Novembro do Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica (Cesop) para o PÚBLICO, RTP e Antena 1.

O PSD obtém 29%, a Iniciativa Liberal 9%, o CDS 2%, o que representa 40% das intenções de voto.

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O PS com 28% somado com a CDU (3%), BE (6%), o Livre (2%), e o PAN (2%) consegue formar um bloco que recolhe 41% das intenções de voto.

Isto significa que os dois blocos têm praticamente a mesma força, sem ter em conta o Chega. Com o partido de André Ventura, um bloco de direita liderado pelo PSD com 56% teria possibilidades de obter a maioria absoluta.

A sondagem não faz a distribuição de mandatos porque as eleições legislativas não têm um círculo eleitoral único mas 22, que correspondem aos distritos e dois círculos de emigração.

Nas eleições legislativas de 2022, o PSD teve 27,6% dos votos, a IL 4,9% e o CDS 1,6%. Sem o Chega que teve 7,1%, o bloco de direita valia 34,1%.

A sondagem mostra que os eleitores preferem um governo de coligação do que um governo minoritário e que aceitam também que haja "geringonças", como em 2015, ou seja, que o segundo partido mais votado possa formar governo se conseguir reunir os apoios de outros partidos.

O presidente do PSD, Luís Montenegro, já disse que não aceita fazer coligações com o Chega.

Notícia alterada para incluir o Livre nas contas sobre o peso da esquerda

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