Esta feira é um “museu efémero” em que tudo parece feito para seduzir

Na FAB Paris, o mercado da arte ganha uma nova montra em período de incerteza. E não lhe faltam motivos para fazer sonhar os coleccionadores. Termina no domingo.

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Em nove mil metros quadrados a feira apresenta 110 galerias de 12 países Tanguy de Montesson/Cortesia FAB Paris
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No stand da Galeria Dei Bardi, de Paris Tanguy de Montesson/Cortesia FAB Paris
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Relógio de sol da segunda metade do século XVII feito para ser colocado num parque ou jardim. Dá as horas de 22 maneiras diferentes Cortesia: Galeria Desmet
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Trompa de caça em marfim entalhado (ca. 1490 – 1530) oriunda da Serra Leoa com as armas de D. Manuel I Cortesia: Jose Pulido/Galeria Mário Roque
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Cachimbo antropomórfico maconde (Moçambique, início do século XX) Cortesia: Galeria Bernard de Grunne
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Circe (c. 1904), de Sigmund Lipinsky, é uma das obras em destaque no espaço do galerista luso-francês Philippe Mendes Cortesia: Walter Bayer/Galeria Mendes
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Escultura de Camille Claudel na Galeria Malaquais, de Paris Tanguy de Montesson/Cortesia FAB Paris
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As galerias dedicadas às edições raras e aos manuscritos têm alguns dos expositores mais interessantes da feira Tanguy de Montesson/Cortesia FAB Paris
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Estão dispostas em fila sobre um aparador de madeira dos anos 50, desenhado pelo francês Jacques Adnet, no espaço da Galeria Matthieu Richard, que habitualmente tem porta aberta no bairro parisiense de Saint-Germain-des-Prés. São fotografias a preto e branco, umas da autoria de Laure Albin Guillot, a mulher que conhecemos sobretudo dos retratos de Paul Valéry ou Jean Cocteau, outras de Albert Rudomine, um francês de origem russa que se notabilizou no registo de nus, muitas vezes arrojados, exuberantes.

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