Figuras da extrema-direita europeia vieram a Portugal apoiar o Chega e fazer campanha anti-UE

André Ventura garantiu que o Chega não defende a saída de Portugal da União Europeia, mas pediu uma “reforma” da política dos 27, nomeadamente no que toca à imigração.

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Tino Chrupalla (líder da Alternativa para a Alemanha), André Ventura (líder do Chega) e Marine Le Pen (líder parlamentar do Reagrupamento Nacional) LUSA/JOSÉ SENA GOULÃO
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"Seja paciente, chegará" o tempo. Foi em tom de brincadeira que Marine Le Pen respondeu esta sexta-feira na Assembleia da República a uma jornalista que a questionou sobre a dificuldade dos partidos de extrema-direita em chegarem ao poder ou, mesmo quando ganham eleições, conseguirem governar. Mas alavancados pelas recentes vitórias de Javier Milei na Argentina e de Geert Wilders nos Países Baixos, foi precisamente a ideia de que "chegou o tempo" dos partidos nacionalistas que as principais figuras da extrema-direita francesa e alemã procuraram passar, junto ao líder do Chega, numa conferência de imprensa. Com promessas de unidade, os partidos europeus de extrema-direita vieram a Lisboa fazer campanha às eleições para o Parlamento Europeu com críticas à União Europeia e apoiar o partido de André Ventura para os próximos actos eleitorais.

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