O financiamento da ciência no país dos unicórnios

No debate do OE2024, o deputado Rui Tavares, do Livre, confrontou a ministra com o facto de o investimento em I&D estar em 1,7% do PIB. O Governo prometeu que este iria atingir 2,5% do PIB em 2025.

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Sem os concursos que permitem financiar ideias de investigação de forma competitiva, colocando recursos nas mãos de quem apresenta boas ideias, não se faz ciência. Mas não basta ter concursos. Em primeiro lugar, têm de ter taxas de sucesso comparáveis com as de agências semelhantes noutros países. Por cá, não só são baixas, como a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) se socorre de truques para fingir que são mais altas do que são. Miguel Prudêncio, cientista do Instituto de Medicina Molecular, publicou aqui na terça-feira um texto que explica isto de forma cristalina.

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