Na Dinamarca, três gerações juntaram-se para o juramento do príncipe Christian

O filho mais velho do príncipe herdeiro Frederik completou os 18 anos a 15 de Outubro e, um mês depois, fez o juramento solene de honrar a Constituição dinamarquesa.

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Na reunião do Conselho de Estado no Palácio de Christiansborg, o príncipe Christian (segundo, da esquerda para a direita) assinou a chamada declaração solene sobre o cumprimento da Constituição Keld Navntoft, Kongehuset
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O príncipe Christian da Dinamarca, filho mais velho de Frederik e Mary Donaldson, atingiu a maioridade e, com isso, apesar de ser ainda o segundo da linha de sucessão ao trono — atrás do pai —, passou a ter lugar no Conselho de Estado. Além disso, com a sua declaração de lealdade à Constituição, passa a poder ser nomeado chefe de Estado e actuar como regente.

O momento foi celebrado ainda pelo facto de nunca, na história da longa monarquia dinamarquesa — com mais de mil anos, é a que tem maior longevidade contínua na Europa (embora a inglesa seja mais antiga, o país foi uma república entre 1649 e 1653 com Oliver Cromwell) —, se terem juntado à rainha Margarida dois herdeiros da coroa numa sessão do género.

Há mais de cem anos, três gerações coexistiram durante um Conselho de Estado — em 1902, quando Christian, futuro Christian X, entre 1912 e 1947, prestou juramento aos 32 anos, na presença do seu pai, o príncipe herdeiro, Frederick, de 59 anos, que viria a ascender ao trono como Frederick VIII, quatro anos depois. Mas o rei Christian IX, na altura já com 84 anos, faltou ao momento.

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A rainha Margarida II (ao centro, sentada) ocupa o trono dinamarquês desde 1972 Keld Navntoft, Kongehuset

O príncipe Christian da Dinamarca assume-se, desta forma, herdeiro da coroa, tal como aconteceu com Leonor de Espanha, que jurou a Constituição no dia do seu 18.º aniversário.

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