Marcelo descarta Centeno, salva Orçamento e dá quatro meses ao PS
Presidente da República rejeitou nomear Mário Centeno para primeiro-ministro, ao contrário do que queria o PS. Optou por dissolver a Assembleia da República e marcar eleições para 10 de Março de 2024.
Num quadro político sem consenso sobre a forma de resolver a actual crise política, o Presidente da República rejeitou o nome de Mário Centeno, governador do Banco de Portugal, para ser primeiro-ministro sem eleições e escolheu o cenário preferido pela oposição – a dissolução da Assembleia da República. A data anunciada para a ida às urnas, 10 de Março, era a que mais convinha ao PS para permitir a mudança de liderança no partido. Marcelo Rebelo de Sousa assumiu que estendeu o horizonte temporal para dar tempo ao PS e que vai adiar a formalização da demissão do primeiro-ministro até ao início de Dezembro para permitir a aprovação final do Orçamento do Estado para 2024 (OE2024) na Assembleia da República.
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