Casa-abrigo para idosos vítimas de violência doméstica abre a 25 de Novembro

A primeira casa-abrigo abrirá em Grândola. A segunda, em Mangualde, deverá abrir “no início do próximo ano”, disse Ana Catarina Mendes na discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2024.

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A primeira casa-abrigo para pessoas idosas vítimas de violência doméstica deverá abrir em Grândola no dia 25 de Novembro Maria Abranches
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A primeira casa-abrigo para pessoas idosas vítimas de violência doméstica deverá abrir em Grândola no dia 25 de Novembro, quando se assinala internacionalmente o combate à violência contra mulheres, anunciou a ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares.

A ser ouvida esta segunda-feira numa audição conjunta da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos Liberdades e Garantias e da Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, para discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2024 (OE2024), Ana Catarina Mendes revelou que a primeira casa-abrigo para pessoas idosas vítimas de violência doméstica abre ainda neste mês.

“No dia 25 de Novembro espero abrir a nova residência para as vítimas de violência doméstica mais idosas”, disse a ministra, lembrando que durante o ano passado anunciou a abertura de duas unidades.

De acordo com a ministra, a primeira a abrir será a de Grândola, estimando que a seguinte, que ficará localizada em Mangualde, abra “no início do próximo ano”.

Estes projectos-piloto, que incluem uma terceira estrutura em Viana do Castelo, foram anunciados para entrar em funcionamento até ao final de 2022, tendo, na altura, a secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade Rosa Monteiro dito que a primeira a entrar em funcionamento seria a de Mangualde.

A propósito dos “números dramáticos” referentes à violência doméstica, Ana Catarina Mendes adiantou que está a ser desenhado com o Ministério da Educação um novo plano para as escolas com o objectivo de prevenir não só a violência doméstica, mas também a violência no namoro.

“Está a ser desenhado com a senhora secretária de Estado para a Igualdade e Migrações e com o Ministério da Educação um plano de prevenção que será apresentado no primeiro semestre do próximo ano para arrancar no ano lectivo do próximo ano”, disse a ministra.