Moderados de todo o mundo: uni-vos!
Só uma solução política que envolva os moderados dos dois lados poderá fazer a transição da “injustiça-absoluta” para a paz desejada. Nem Netanyahu nem o Hamas são capazes desta solução.
Nada há de heróico em matar um ser humano. Absolutamente nada. Nem em nome da pátria, nem em nome da história, nem, muito menos, em nome de Deus. A selvagem incursão do Hamas pelos kibutzs israelitas a 7 de Outubro é um ignominioso acto de covardia e barbárie. Numa palavra: terrorismo. Terroristas metralhando pelas costas civis inocentes, casais com crianças ao colo e idosos nas suas camas, nada conseguirão pela nobre causa palestiniana, a não ser fazê-la retroceder. Esta é a face visível de um dos extremos: o Hamas nunca representou o povo palestiniano. Bem pelo contrário, tornou-o refém de uma lógica de guerra na qual todo o habitante de Gaza é um seguro de vida, um escudo humano que o Hamas empurra para a linha da frente.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.