É preciso salvar o Malhado de Alcobaça

Este artigo só interessa aos carnívoros que sabem que é na gordura intramuscular que está o sabor da carne. Donde, vale a pena comer para salvar o porco Malhado de Alcobaça.

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João José Santos, criador de porcos Malhado de Alcobaca Nuno Ferreira Santos
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Em termos de notoriedade suína, a hierarquia das nossas raças autóctones é simples: em primeiro lugar está o finório porco Alentejano (5 mil fêmeas reprodutoras), em segundo o rústico Bísaro (a cima das 5 mil) e, por fim, o coitado do Malhado de Alcobaça, com umas 400 porcas – coisa que coloca a raça em risco de extinção. Não admira: qual foi a última vez que o leitor viu numa ementa qualquer corte desta raça do Oeste do país? Pois.

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