De Gal Gadot a Helen Mirren: mais de mil celebridades apoiam Israel em carta aberta

O texto, cujo o titulo é “Israel sob ataque”, surge em resposta ao “hediondo ataque terrorista do Hamas a Israel”, diz o comunicado da organização sem fins lucrativos Creative Community For Peace.

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Gal Gadot, de origem israelita, é conhecida pelo seu papel de Mulher Maravilha Reuters/AUDE GUERRUCCI/Arquivo
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Mais de mil profissionais da indústria do entretenimento assinaram uma carta aberta onde expressam o seu apoio a Israel e condenam o Hamas. Entre esses, estão nomes como a actriz israelita Gal Gadot e os norte-americanos Jamie Lee Curtis, Michael Douglas, Amy Schumer e Jerry Seinfeld ou a britânica Helen Mirren. A carta foi promovida pela organização sem fins lucrativos da indústria do entretenimento Creative Community For Peace.

O texto, cujo o titulo é "Israel sob ataque", surge em resposta ao “hediondo ataque terrorista do Hamas a Israel”, diz o comunicado da organização, referindo que além dos mais de 1200 israelitas assassinados, foram identificados como mortos ou desaparecidos cidadãos dos EUA, Reino Unido, Canadá, França, Tailândia, Nepal, Rússia, Ucrânia, Camboja, Alemanha, Filipinas, Chile, Brasil, Itália, Sri Lanka, Tanzânia e Irlanda. Também uma jovem portuguesa está entre os mortos.

A carta começa por lembrar que "o pesadelo dos israelitas tornou-se realidade quando os terroristas do Hamas se infiltraram nas cidades e aldeias israelitas”, uma ofensiva que começou no sábado passado. "O Hamas matou e fez reféns homens, mulheres e crianças inocentes. Raptaram e assassinaram bebés e idosos", continua o documento.

“Violaram mulheres e mutilaram os seus corpos. Desfilaram os seus corpos pelas ruas e nas redes sociais, e atacaram cobardemente o Festival de Música Supernova — levando a morte e a destruição a um evento que celebrava a amizade e o amor.” Cerca de 250 jovens morreram neste evento e mais de uma centena terá sido feita refém pelo Hamas.

A carta apela aos líderes da indústria do entretenimento para “falarem vigorosamente contra o Hamas e fazerem tudo o que estiver ao seu alcance para instar a organização terrorista a devolver os reféns inocentes às suas famílias”. E continua: “Isto é terrorismo. Isso é mau. Não há justificação ou racionalização para as acções do Hamas.”

O texto apela a que as figuras públicas da indústria do entretenimento se abstenham de partilhar informações erradas sobre o que se está a passar e também a evitarem amplificar qualquer “propaganda”. E termina: “Os nossos pensamentos estão com todos aqueles que vivenciam níveis insondáveis ​​de medo e violência, e esperamos pelo dia em que israelitas e palestinianos possam viver lado a lado em paz.”

No início da semana, Gal Gadot partilhou: "O meu coração está a sofrer pelas vidas perdidas e pelas famílias destroçadas. Rezo por todos os que foram afectados pelo terrorismo e pela brutalidade do Hamas. E espero que o mundo continue firme no seu apoio ao povo israelita."

Na sua conta de Instagram, a actriz tem publicado diariamente sobre o tema. A última entrada apela a que lhe enviem detalhes dos desaparecidos e raptados. “O mundo precisa de os ver!”

A declaração é a primeira do género - um apelo da indústria do entretenimento que exprime inequivocamente o apoio a Israel e condena o terrorismo do Hamas.

O produtor de televisão israelo-americano declara, no comunicado da Creative Community For Peace: "Na sequência do bárbaro assassinato de mais de 1200 israelitas, nós, na comunidade de Hollywood e em todo o mundo, devemos apoiar Israel na sua defesa contra um regime terrorista em Gaza que procura a destruição de Israel."

Entre os que já assinaram a carta aberta estão outros nomes como: Chris Pine, Mayim Bialik, Liev Schreiber e Debra Messing.

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